Os impactos da pandemia na educação pública brasileira

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O ensino à distância foi a maneira encontrada para continuar os estudos. Mas muitos não tem acessos à Internet no Brasil. Em especial os mais pobres.

 

A Pandemia no Brasil aprofundou diversos tipos de desigualdades. Foram escancaradas as portas das diferenças de salário e estrutura. E um fator é fundamental para o bom desenvolvimento do indivíduo: O educacional. Com escolas fechadas, perdeu-se o contato aluno-professor, a socialização que o ambiente escolar propicia e a continuidade dos estudos.

Segundo o estudo “Educação em Pausa” produzido pela UNICEF sobre os impactos da Covid-19 na educação, mais de 137 milhões de crianças e adolescentes na América Latina viram seus processos educacionais serem pausados. A Quebra no ensino traz outras consequências como a maior exposição de jovens e crianças, principalmente os de áreas vulneráveis, ao tráfico e a violência policial, pois a escola também representa um local de segurança para eles.

E as escolas, principalmente as públicas, não estavam preparadas para a chegada da pandemia. Com problemas evidentes muito antes como estrutura e valorização do professor, O estado não deu a devida atenção na forma de um bom plano de internet, renda para compensar a merenda escolar(pra muitos alunos carentes, a única refeição que eles têm ao dia) e abandonou famílias e alunos à própria sorte sem uma cartilha ou políticas claras de como a educação ia prosseguir.

Restou à iniciativas privadas, ONGS, propor soluções e auxílios que mitigassem as dificuldades. Citando por exemplo a CUFA(central única das favelas), O Ensina Brasil e o Ligação do Bem. Links aquiaquiaqui. Sendo sincero, Algumas prefeituras e governos tomaram medidas, como a do Rio, que além da suspensão das aulas para evitar o contágio, ofereceu bolsas educacionais com o valor referente à cesta básica ou a cesta em si. Mas são medidas isoladas, porque o Governo Federal em si, pouco o fez.

Sob a liderança do atual ministro Milton Ribeiro, um pastor que comunga das práticas do Bolsonarismo, a pasta  apoia a continuidade do ensino EaD, mas pouco faz pra igualar as oportunidades de acesso a quem não dispõe da estrutura básica como um bom plano de Internet pra se adequar à nova realidade do sistema educacional. E com o agravamento da Pandemia no momento, o ensino online continuará em 2021 e a situação abre precedentes para a regularização desse ensino.

Com isso, todo o caráter social da escola presencial se perderia. A Pandemia, que esperamos ser algo passageiro por trazer uma medida duradoura, institucionalizada. Você caro leitor do site, ouvinte da Rádio Pop Rio, é à favor ou não do ensino à distância?

 

 

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