Clássicos do cinema e filmes que marcaram época

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Divulgação/E o Vento Levou...

O que é preciso para entrar na seleta lista de referência da sétima arte

Para nós, que vivemos no séc. XXI, histórias contadas através de filmes são presença marcante e fundamental em nossas vidas e, ao longo da história do cinema, muitas dessas obras conquistaram um lugar na categoria dos clássicos.

Divulgação/Casablanca

Como elas conseguiram esse feito? Por que um filme é considerado clássico e outros não, ainda que façam sucesso? Muito bem, os quesitos vão desde a época em que foram produzidos – todos os do início do cinema até o fim da Era de Ouro de Hollywood figuram nessa lista – até o desempenho nas bilheterias, passando por critérios de inovação da linguagem, importância, influência cultural e atemporalidade.

O cinema mudou muito desde o nascimento, em 1895, primeiro, veio a própria contação de uma história em vez de imagens de momentos da vida cotidiana, depois o som, a cor, a estrutura que deixou de ser obrigatoriamente linear, efeitos especiais diversos, 3D… Ufa! São muitas mudanças e cada vez mais rápidas, inclusive nas formas de fazer e exibir os filmes. Atualmente, podemos vê-los na televisão, no computador e até no celular! Que tem se tornado uma ferramenta importante também na produção de muitas dessas obras.

Independente de toda essa evolução da sétima arte, vários dos filmes que fizeram história e que são considerados clássicos estão cada vez mais longe do grande público, no cinema ou em casa.

Filmes como Casablanca (1942), E o vento levou (1939), Scarface (1983) e Cidadão Kane (1941) se tornaram referências presentes em inúmeras outras obras e que acabam não sendo identificadas por um número cada vez maior de espectadores.

Divulgação/E o Vento Levou...
Divulgação/E o Vento levou…

Inclusive, várias pessoas conheceram as histórias já refilmadas e não se deram conta disso, o próprio Scarface (1983) mais conhecido é uma refilmagem, o original data de 1939. Entre refilmagens, ou remakes, estão Onze homens e um segredo (1960 e 2001); Vanilla Sky (2001) reconta Abre los ojos (1997); Cidade dos anjos (1998) busca recriar, nos Estados Unidos, o alemão Asas do desejo (1987) e, por incrível que possa parecer, A múmia já foi produzido três vezes (1932, 1999 e 2017).

Isso sem contar com clássicos mais recentes. Alíás, nos Estados Unidos, para alguns estudiosos, um filme só poderia entrar na lista dos clássicos 25 anos depois de seu lançamento. Seguindo essa linha, Clube da luta (1999), elogiadíssimo pela crítica, e 10 coisas que eu odeio em você (1999), uma bela adaptação de A megera domada, de Shakespeare, não poderiam ser clássicos… Seria uma pena.

Para que esses e outros filmes possam figurar nessa listinha especial, há outros critérios, como a influência do filme em um determinado momento social e histórico. Nesse caso podem entrar tanto Clube do cinco (1985) quanto De Volta para o Futuro (1985), que marcaram a adolescência e a juventude dos anos 1980.

No caso de inovação, as referências vão dos anos 1990, com Tim Bourton e Quentin Tarantino, que marcam, cada um à sua maneira, a estética e a linguagem da época, aos anos 1940, com Orson Welles e seu Cidadão Kane. O filme revolucionou tanto a estrutura narrativa, que não era linear, como os planos utilizados nas filmagens das cenas, que passaram a contribuir mais significativamente com o efeito desejado na compreensão do público.

Entre tantos, mais ou menos intelectualizados, aclamados pela crítica, sucessos de bilheteria, rompendo ou não com o que era feito até então no cinema, todos nós temos clássicos de nossas preferências e filmes nos marcaram. São clássicos para nós? Clássicos particulares?

Divulgação/Empire State Building

Nesse caso, vamos dividir aqui o caso de Duas Vidas, de 1939, que ganhou o título de  Tarde demais pra esquecer, na produção de 1957, e Segredos do coração, em 1994. Se vocês ainda não sabem de onde vêm os encontros marcados no alto do Empire State Building nos filmes de romance, vale a pena assistir!

 

 

 

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